Segundo um estudo feito na Universidade de São Francisco, na Califórnia, fumar maconha não causa danos a longo prazo para os pulmões, colocando um ponto de interrogação, em uma das principais preocupações dos departamentos de saúde, quando se fala sobre o uso da maconha. O estudo foi publicado ontem, no Journal of the America Medical Association.
A conclusão deste trabalho aponta que pessoas que se utilizam de maconha eventualmente, após testes, não tiveram a sua capacidade pulmonar diminuída. Mesmo que alguns médicos relutem em manter uma posição conservadora, a verdade é que esta pesquisa foi publicada em uma das mais importantes revistas médicas.
Segundo o idealizador da pesquisa, Dr Mark Pletcher, epidemiologista da UFSC , níveis moderados de exposição à maconha não parecem ter qualquer efeito adverso em termos de função pulmonar. Pletcher confirma que ao ver os resultados ficou um pouco surpreso, pois esperava-se que os efeitos da maconha causassem um efeito adverso nas funções pulmonares, semelhante ao tabaco.
O estudo, que analisou 5.115 homens e mulheres ao longo de 20 anos, descobriu que as pessoas eram quase tão propensas a fumar maconha como cigarros, e muitos participantes fumavam ambos. As pessoas que fumavam cigarros, no entanto, eram mais propensas a serem usuários pesados -, em média, cerca de oito cigarros por dia - do que fumantes de maconha, que fumavam em média duas ou três vezes por mês.
Os especialistas ponderam que o provável motivo para que fumar maconha não pareça afetar as funções pulmonares como o tabaco, possa ser porque as pessoas simplesmente não usam a maconha tanto quanto usam o tabaco. Mas também é bem possível, segundo os cientistas, que a fumaça da maconha simplesmente não seja tão prejudicial quanto a do tabaco.
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